8.2.17

18jun16

Eu estava ansiosa. Pior que final de Copa do Mundo, viagem pra Disney. Meu neném até hoje mamando loucamente no peito. Ia iniciar a papinha. Papinha de frutas. Fiquei imaginando como seria. Pensando na melhora daquela regurgitação feliz toda. Fiz questão que o Papai desse pra ter esse momento ele-neném, já que até hoje só eu tenho: o de poder alimentar meu filho. Aquela sensação. Poder, satisfação e gratidão. Tinha que ser sábado porque dia de semana Papai tá trabalhando. Até demais. Então foi esse sábado. No meio da Festa Junina. Fiquei pensando que tava muita zona, que tava muito barulho e não ia dar pra ouvir direito a reação. A filmagem não ia ficar tão boa. O Papai chegou mais tarde do que eu tinha previsto. Não sei se tava tão confortável no carrinho. Amassamos a banana. Colherzinha a postos. Tudo certo. Inclusive João Marcos. Tão certo que ele comeu a banana como se já fizesse isso desde que nasceu. Não chorou, não esperniou, não riu, não cuspiu. Ele, simplesmente, comeu. "Daí essa banana logo e não mirita". (Enquanto eu, levemente chorosa).
Às vezes a gente dramatiza demais, né? Foda-se. Viram bons roteiros, ou crônicas. A realidade é muito diferente. Vira e mexe vem alguém e samba na nossa cara. Isso aí, Filhão.

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