23.12.11

eu me apaixonei

Eu me apaixonei.
Apaixonei, acho que de verdade. Mas hoje em dia só "concluo essa conclusão" depois de falar com Andrea - minha terapeuta. (vai ser o próximo txt).

Eu me apaixonei. Apaixonei pelo gás, pela forma de ser. Apaixonei pela voracidade e pelas coisas ditas de verdade.
Eu andei me avaliando, e acho que não sou mais a mesma, e ainda acho que me apaixonei pelo que sou e pela velocidade que o outro conseguiu mostrar ser assim à frente de mim. #aiqueraivaboa

Eu me apaixonei. Pelas contas, pelos contos e pelos descontos. Pela facilidade e pela leveza que está sendo carregar tudo isso comigo - também pelo peso que está sendo dividir isso com os outros. Pelo tamanho do trabalho, pelas linhas da planilha.

Eu me apaixonei e pedi conselhos. E os conselhos foram realistas - fora do escopo e fora do esperado. E eu quis entender. E eu assumi ter me apaixonado.

Estamos falando de coisas, de pessoas, de pessoas e essa coisa toda.

Fazia tempo que eu não me apaixonava assim.
Me disseram uma vez que esse trabalho todo só valeria a pena se eu me apaixonasse, e não amasse.
Eu não amo, cheguei a essa conclusão. E cheguei a outra: prefiro mesmo, é me apaixonar.

Não choro mais.

10.12.11

sonho que se sonha só

quando a gente tem um sonho.
e acha tão fora do normal, que prefere esquecer.
e no dia seguinte lembra. e se pergunta se quis mesmo sonhar com aquilo.
e quando conversa com a realidade, entende que tudo...
...tudo não passou de um sonho.
"permita-se sonhar" - é o que dizem.

25.10.11

Se veio pra mim, é minha

Belas palavras só podem tirar belos sorrisos.
Em perspectiva, a vida é linda.


obrigada.

18.5.11

P&B, ou dourados?


(...) eu sou assim. Estou assim. (...)

Pensando naqueles anos todos, pensando nesta troca diária de qualquer lembrança que me (nos) venha a nos lembrar. Que me traga algum (aquele) conforto. Que me traga aquela alegria e paz de ter inteligência e engraçadice como essa perto de mim.

São anos dourados. Foram.
Desde pequena, desde o colégio, da queimada, do bailinho, da faculdade e da primeira empresa. Foram todos. Sure.

Mas hoje, justo hoje, voltando pra casa, ouvindo aquela música (qual era? era qualquer), lembrei daqueles anos dourados.

Hoje eu bebi com gente bonita, elegante e sincera. Gente bacana. Papo coxa, papo tranquilo, papo interessante. Vários papos. Aquilo tudo o que fazíamos.

Aff, quanto papo. Deixa eu falar! (me peguei falando isso hoje, ninguém muda - ninguém dorme)
Os anos dourados se repetem (por que eu sou assim?). Sim. E a cada vez que se repetem eu tento trazer alguma coisa do antigo pro novo. E insisto, até alguém aceitar (eu sempre acredito ser legal, oi?)

Porque sempre farão falta. Porque sempre serão importantes. Porque sempre, nunca deixarão de ser dourados e tomar outra cor. São dourados na minha cabeça. São dourados quando eu visualizo. São dores e são corados cheios de alegria, alergia. De estórias pra contar, de se passar de geração em geração.

Hoje eu vim para casa pisando fundo como sempre. Olhando a mesmice das pontes e paisagens. 20 minutos.

Quase fiz o mesmo caminho.
Mas não fiz.
Quase fiz.
Mas o caminho agora é outro
E sempre em busca destes novos, e velhos, anos dourados.


Entendeu?

15.4.11

Eu voltaria

só pra poder tocar aquele tapete de estrelas de ponta cabeça de novo.
Preciso traduzir isso pra língua das almas. Alguém mais precisa entender isso. Deixar entre nós seria egoísmo.

28.3.11

Oi querido,

lembra de quando a gente se conheceu? Como o tempo passou. Antes eu te via de longe e sabia apenas dos comentarios. Sua simpatia. Sua capacidade de ter gente bacana por perto.
Ai a gente se envolveu. Entre brigas e beijos, o trabalho tratou de nos deixar fortes. E conseguimos provar do mesmo doce acido que nos era oferecido dia apos dia.
E entre cafes e cigarros, projetos e cancoes, fizemos aquela gente perceber aquela afinidade toda. Aquela que vale, mas vale mais.

Entre fracos e fortes, novos e velhos (conceitos?) um dia a gente enlouqueceu, levantou a voz e brigou, voce se lembra? Aquilo doeu no coracao, mas nao chegou a ser ferida, nao foi isso que eu quis dizer! Por isso nem ouso dizer que cicatrizou.

Como era bom, querido. Como foi bom. Espaco de brincadeiras, rua de ladrilhos, aquele pessoal falando serio. Os jogos de azar e aquele bar de esquina que inventou ate poesias cantadas. Quando voce colocou aquele guardanapo na testa eu me apaixonei. (embora aquele doce que voce fazia a tarde deixava a galera toda enjoada, era cruel). Esta tudo nas milhares de cartas que trocamos com o mundo. Esta tudo anotado. Tudo guardado em suas respectivas pastas.

Voce desceu e subiu tantos lances de escada, em meio aqueles remedios acabou se perdendo. Ate comentamos que haviamos engoiabado, nao e? hahahaha, foi legal. Aqueles papos todos serios, cheios de verdades, posicionamentos, inteligencias e comedias. Aquele quintal e a gente brincando de falar serio. Ou falavamos serio em forma de brincadeira?

Precisavamos deixar tudo mais ameno. Trabalhar muito nisso. Tudo mais vivo. Precisavamos. "Mamaezinha".

E acho que... Criamos, e tentamos um novo modo. Acho que conseguimos bastante. Eu me doei, voce sabe. Pus a mao na massa e a cada dia tirei uma receita diferente. Da ate pra fazer um livro. Vamos?


"Vivo de Saudade. Assim creio fazer mais sentido".


(inacabado)

1.3.11

sent to: friend (not for me)

estes amores avassaladores que duram o tempo de um orgasmo. tome mais cuidado; mas não deixe de se entregar.