28.1.09

De repente, não mais do que isso. Foi o ato de agora.
Pegar aquele papel e a caneta e fazer eles, em uníssono, rasgarem-se. A folha sai perdendo? Toda pintada. Quem disse? A folha sai leve, diferentemente dos cascos de tinta que pairam sobre ela.
A tinta sai fresca? Sai e seca logo, como o respiro de meus olhos ao ver, em cima da mesa, caneta e folha jogadas.
Lhes emprestei minhas mãos.