17.5.08

pra liberar da caixa de entrada ;-)

"Se eu aguento ouvir outro não
Quem sabe um talvez ou um sim
Eu mereça enfim
É que eu já sei de cor
Qual o quê dos quais
E poréns dos afins
Pense bem
Ou não pense assim”

1.5.08

queridos amigos

Quando eram todos jovens, com seus vinte e poucos anos, tinham esperanças, tinham ideais e acreditavam verdadeiramente que poderiam alcançá-los. E estampavam essas crenças em tudo – nas roupas, no pára-brisa da Kombi e na própria vida. E os sonhos, dos muitos que sonhavam, eles tratavam de colori-los com as cores fortes da paz e do amor. Mas o Tempo, esse escultor, fez o que quis do destino deles. Agora, na metade da vida, tendo atravessado infernos, purgatórios e paraísos, novamente vêem-se uns diante dos outros – como queridos amigos que foram e que ainda acreditam ser –, dispostos a brindar e, quem sabe, a resgatar o que deixaram para trás.

Mas será possível recomeçar daquele ponto tão distante, perdido na memória? E o que fazer com a vida que se viveu até hoje? Haverá tempo pra esse resgate?
...


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