20.9.07

some arts around the reflection, above. about art.

minha preferida é Lost in Reflection.
girlie at http://www.pixelgirlpresents.com, meu primeiro favorito no del.icio.us.
de pensar morreu o burro. prazer.












19.9.07

aprecie o infinito.

Um dia me falaram desse tal de Bah... não, nem foi. Falaram direto foi sobre este livro que ele escreveu. Eu demorei bem um tempão pra começar a ler, como sempre; mas li. Li com uma despretensão e tranquilidade absurda, porque o livro é isso. O livro é louco. Passar o tempo da leitura ouvindo uma estória contada por uma Gaivota.
Vale a pena. Se não para se tornar mais 'otimista' e seguro de si mesmo, conforme abaixo citado; para adicionar umas gotas de tranquilidade que parecem ser jorradas do céu depois do bater de asas tão, tão... firmes em si.

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Fernão Capelo Gaivota
AUTOR: Richard Bach
TEMAS: aviação-aventura
PÁGINAS: 78
EDITORA: Record

Contra-capa
As pessoas que fazem suas próprias regras quando sabem ter razão; as que sentem um prazer especial em fazer as coisas bem feitas, mesmo que só para elas mesmas; as que sabem que a vida é muito mais do que os olhos podem ver... Todas estarão ao lado de Fernão Capelo Gaivota em sua aventura inesquecível. Uma história emocionante sobre a liberdade e os prazeres de voar que inspirou milhões de pessoas em todo o mundo.

Uma obra-prima que, a cada dia, conquista mais admiradores, que aprendem novas maneiras de fazer suas vidas valerem mais a pena.

Orelhas
No fim dos anos 60, após deixar a Força Aérea e arriscar os primeiros passos vacilantes em uma carreira literária, Richard Bach não via grandes perspectivas em seu futuro. Um dia quando pensava sobre a vida, ouviu uma voz misteriosa que começou a contar-lhe a história de uma gaivota que queria voar mais alto e mais rápido. Impressionado com aquela inspiração misteriosa Bach escreveu tudo o que ouviu. Ao final, tinha terminado uma das obras mais populares e importantes das últimas décadas: Fernão Capelo Gaivota, uma aventura emocionante sobre a liberdade, que inspirou e mudou para melhor a vida de milhões de pessoas em todo o mundo.

Através da história de Fernão Capelo, Bach transmitiu uma lição positiva de vida que, três décadas depois, continua emocionando leitores de todas as idades e nacionalidades.

Parábola universal, a vida dessa gaivota inspirou atitudes otimistas, que levaram a felicidade a inúmeras pessoas, que, até então, não tinham a coragem necessária para lutar por seus sonhos e ideais.

Richard Bach foi piloto da Força Aérea Americana entre um curto período de paz entre as guerras da Coréia e do Vietnã. Após dar baixa, resolveu dedicar-se à literatura. Seu primeiro sucesso veio com Fernão Capelo Gaivota, publicado em 1970, após ser recusado por diversos editores. Desde então escreveu outras obras de grande popularidade, como Ilusões e Fugindo do Ninho. Os aviões, porém, não foram deixados de lado. Bach continua pilotando e escrevendo sobre o assunto, como em seu mais recente livro, Fora de Mim, lançado no Brasil em 2000.

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1.8.07

Dança

24.06, faz um tempo já. Tanta coisa já foi que nem sei mais. Nunca soube, na verdade; minha memória funciona estranhamente, não dá nem pra falar que ela grava o mais ou o menos importante. Ela tem vida própria, grava o que quer. Ora maldades, ora verdades, ora curtas felicidades.
Paris, Te Amo - ainda não vi este filme, mas me é o mais curioso agora. Meu irmão insiste em dizer que sou alternativa, mas isso não tem é nada a ver, eu apenas conheci pessoas diferentes, que vivem em um outro mundo, intersecção com este.
Ando engordando de novo, minha cabeça incha a cada dia por tantos pensamentos, mas no fim do dia está sempre murcha.
Não acredito em nada, ceticismo genial. Mas levo bronca e acredito que isso é minha preguiça e prazer de não querer entender nada, e se conformar.
Tô pra ler uns livros ainda, mas não comecei. A cada escolha, uma desistência; e é assim que vamos.
As despesas andam me consumindo e tudo o que posso fazer é brincar com a minha neurose e anotar tudo que gasto. Isso me faz bem. Adoro anotações.
A faculdade? Já faz seis meses, sem fim. Ainda estou para receber meu álbum de formatura; não sei mais que curso fazer. Faria o mesmo, de novo?
Eu ando escrevendo pouco e dormindo demais. Isto me consome.
Quero dançar meu último tango em Paris. Preciso aprender.

11.4.07

comentário

e dizem que quando se perde o sonho, se deixa de sonhar, nada mais é vida... sei lá. tanta tristeza e tanta alegria. mescla imperfeita do que queremos e não viver. =)

2.4.07

Não se esconda por ser normal

Fingimento não acordado, espontâneo, que rege a mórbida fraude desse protótipo todo, tolo, nada saudável, desmentido ao se constatar que a loucura é então a loucura verdadeira.
Tente ser louco, you can try. Você vai desistir. E vai encontrar outro louco que não aceite. Procure os outros loucos que procuram loucos. Você não os encontrará. Quando sua loucura se revelar, eles lhe reprimirão. E não aceitarão.

A loucura é demais.

Quero mudar, quero ser louco para o louco. Quero ser normal, e aí talvez o meu crepúsculo realce no meio de todos eles.
Vais fazer algo diferente. Vai ser só mais um. Vai ser enganado, traído. Receberá vaias. Vaias.
A loucura é demais para quem a almeja. Inatingível.
Ninguém aceita o que foge aos padrões. Por mais fora dos padrões que ele esteja. Você está inserido no pensar de alguéns. E estes sabem como lhe julgar.

Find. Procure loucos. Jogue sua precisão toda fora. Você não os encontrará. E se encontrar, será demais para você.
TENTE ser louco. Você não vai conseguir. Você não será aceito. Por nada, nem ninguém. Porque mesmo a loucura, tem seus paradigmas, regras e limites.

O que é visível, nem sempre é perceptível. Eu mesma me decepciono a cada loucura a_cometida.

21.3.07

Secreto

Choraste a minha morte quando ela não havia acontecido.
Chorei a tua morte até que se acabassem as pétalas secas da esmorecida rosa.
Embebedamo-nos de choro. Sufocamo-nos com nosso próprio orvalho. E ali se foi mais um vil trecho da vida. Bobo? Pura e despretensiosa.

Escondidos, continuam os segredos.
Preciso ler A Arte da Guerra.

13.3.07

incompleto

viajar meu inglês
treinar muito longe
procurar meu jazz
encontrar meu sapato
apagar meu vestido
despir minha planilha
tomar meu cabelo
cortar meu café
olhar exercício
fazer ao redor
amar muito menos
morrer muito mais

10.3.07

just a Letter

Eu lhes disse, ainda esta semana, que escreveria sobre a contagem das latinhas. Lucidez?
Se estamos sempre dividindo a cerveja no meio, a conta das latinhas pode, uma hora, dar um número ímpar. Você quis me confundir. Vocês não entendiam o que eu lhes falava.
Vocês riram de mim e me deixaram falando sozinha com o celular. Lembrei na hora de coisas do trabalho. Aquele Agente um dia ainda me pega de jeito. E eu bem vou gostar. Vocês riram de novo.
Nós rimos por belo tempo. Cogitamos a hipótese de parar. Apagamos. Como é bom dar risadas sem fim.
Mas no outro dia acaba? Fica tudo vazio? Depressivo. – Não exagere na dose, Mocinho.
- Sirva-se, temos uma porção de risadas na geladeira e no freezer. Você pode pegar algumas e beber cerveja frozen... Servido?
Eu estou sem memória. Bem mesmo, não lembro de nada. Isso já faz uns 4 anos... Congelemos memórias. Vamos inserir mais memória em nosso cérebro? Quantos k bytes?
Pára. Isso aqui virou loucura.

O que me resta são sonhos pré-definidos antes de dormir. São os sonhos com os quais decidi sonhar. Hoje (aquele dia) fiz isto.
Vocês me fizeram esquecer. E por agora, agradeço minha falha memória. Meu erro de sistema.
Quando nos juntamos de novo?

Loucos... Quero ser internada com eles.
Deveria, sim, existir Ctrl Z na vida. É uma questão de praticidade.

Beijos,

27.2.07

true lies

..."eu quero ver você dançar em cima de uma faca molhada de sangue
enfiada no meu coração
nada vai te acontecer, não tema
parece ser difícil mas não
tá todo mundo dançando a nostalgia do verão
esse é o reino da alegria

como eu também estou nessa merda
então porque não ficar aqui?"...


tks, mombo. you leave me crazy until happy.

22.2.07

c'mon, abuse me more I like it

esta flor.
uma flor. vermelha.
a coloquei no meio do meu caminho.
o pote, cheio d'água até a metade.
hoje troquei a água e a resfriei com alguma gotas já que, presa, não há orvalho.
esta flor.
vermelha. e uma. única. único botão.
a coloquei no meio de um caminho.
e ela desabrochou.

11.1.07

" dídi "

Nós sempre brigamos muito. Isso não mudou até hoje... Por que mudaria? É caso de família, mesmo. Não... Não como os que vemos na TV, ora absurdos de ódio mortal, ora perfeitos de beleza mentirosa da vida.

Você já luxou meu dedo ‘Seu Vizinho’. Eu já te bati até meu braço doer. Guerrinha de tudo quanto é tipo. Do Comandos em Ação ao Vídeo-Game. Brigamos, brigamos e brigamos, a ponto de demorar pra você entender que eu ia sim namorar um cara. E daí por diante as coisas mudaram. Mudaram nada ;-)

Você prefere Coca, eu rio quando você inventa de dar um gole na minha cerveja. Você Administração, eu Publicidade, embora seu quê seja na comunicação. (somos parecidos?) Você fala inglês como ninguém, eu travo. Você insiste que eu dirijo bem porque tive a good professor; mas você sabe que eu manjo. Nós somos extremos nas mesmas situações. Você diz sim, eu digo não; e vice-versa. Quem sabe até partilhemos da mesma opinião. O negócio é discordar. Sei lá.

Os dias passaram e brigamos. Brigamos por causa do carro, de um atraso, do computador, dos seus gritos pelo futebol. Brigamos porque eu gosto de pizza de mato e você só quer queijo na frente. Você bebe leite, eu prefiro água. Meu deus do céu... Será que só somos parecidos nos cachos?

Você era dourado e mamãe te dá leite até hoje. Eu nunca liguei, na verdade, mas é sempre bom rir e brincar que você é o queridinho dela. Eu sei que não. Eu só me preocupo em cuidar do teu coração.

Nós nos amamos. Demais.
Aquela foto. Ah, aquela foto diz tudo. Tão poucos anos, um sofá, um colo, 1986 e um carinho arrebatador marcado numa simples imagem. Que não sai, não sai da minha cabeça. Guardo no olhar.

Nós nos amamos. E hoje - você num carro, eu n’outro - eu sinto falta de não falar com você de manhã enquanto você tenta tirar o meu mau humor matinal, seja comentando da única voz que me faz sorrir na rádio AM, seja contando algum fato; enquanto me dá uma carona não tão bem quista em direção ao meu futuro. O meu futuro. Você está lá. De azul, inserido num manto de plumas, sob meu olhar de todo o cuidado do mundo pra que vire eterno.

Eu te amo. E isso não tem medida cabível. Pode multiplicar.

10.1.07

in chains

Seu universo preto. O meu, preto e branco.
Suas chamas acendem – e pelando - eu insisto em me queimar.
Suas vontades, um tanto quanto obscuras. Desejos insanos de uma falsa mente.
A gente vai brigar, eu já disse. Fecho a cara. Mas vamos rir muito mais.

Toque-me agora, me toque mais, não me deixe em paz.
Sorriso e carinho. Um em cada braço seu. E o sol, que volta a se por todos os dias, no fim da tarde acalorada e cansada. Essas cortinas frisam a sua pele.

Você aceita uma dose?


Um dia – eu já disse – te mato.

2.1.07

Muhammad my friend
It's time to tell the world

"...
Sweet sweet sweet
Used to be so sweet to me
..."


O mundo pára um pouco.
E a minha pressa se concentra apenas em conseguir acompanhar uma doce, bela e faceira voz. Com arranjos de anjos. Com batida perfeita. Com batimento ordeiro. Mel que adoça o fim de cada estrofe.

Hiperatividade. E eu esqueço até de pensar.
Seu sorriso me corrói aos poucos. Não pára, não, não pára.


Muhammad My Friend, Tori Amos, no YouTube