1.8.07

Dança

24.06, faz um tempo já. Tanta coisa já foi que nem sei mais. Nunca soube, na verdade; minha memória funciona estranhamente, não dá nem pra falar que ela grava o mais ou o menos importante. Ela tem vida própria, grava o que quer. Ora maldades, ora verdades, ora curtas felicidades.
Paris, Te Amo - ainda não vi este filme, mas me é o mais curioso agora. Meu irmão insiste em dizer que sou alternativa, mas isso não tem é nada a ver, eu apenas conheci pessoas diferentes, que vivem em um outro mundo, intersecção com este.
Ando engordando de novo, minha cabeça incha a cada dia por tantos pensamentos, mas no fim do dia está sempre murcha.
Não acredito em nada, ceticismo genial. Mas levo bronca e acredito que isso é minha preguiça e prazer de não querer entender nada, e se conformar.
Tô pra ler uns livros ainda, mas não comecei. A cada escolha, uma desistência; e é assim que vamos.
As despesas andam me consumindo e tudo o que posso fazer é brincar com a minha neurose e anotar tudo que gasto. Isso me faz bem. Adoro anotações.
A faculdade? Já faz seis meses, sem fim. Ainda estou para receber meu álbum de formatura; não sei mais que curso fazer. Faria o mesmo, de novo?
Eu ando escrevendo pouco e dormindo demais. Isto me consome.
Quero dançar meu último tango em Paris. Preciso aprender.

3 comentários:

Anônimo disse...

Os dias andam iguais... ando lendo pouco, menos do que gostaria.. a vida de formada anda rotineira, com algumas felicidades ao longo do dia, ja nao escrevo como antes e fico pensando o que fazer.. sinto saudades da faculdade... o ceticismo é o mesmo, e anda apurado, cada dia mais... muita coisa p/ pensar...
bjinhos Bu

Anônimo disse...

Post triste, como muitos dos últimos. Algumas cargas são integralmente negativas e daninhas. Transpassam no olhar como suor do prazer repinga através de nossos poros, não dá pra esconder.

Vemos que este cantinho de desabafo é vivo e latente, possui estações climáticas. Presencia-se a já passada beleza colorida e sedutora do outono, pra finalizar-se no branco vazio e frio semeado pele inverno.

Fazendo buracos na Felicidade, pintamos o futuro de preto, como se este precisasse de alguma cor...

Dizem que no verão é que se rejuvenesce novamente, se assim for, esta próximo. O inverno se vai, o verão chega, e com eles os nasce-do-sol, sejam estes vermelhos, e não necessariamente azuis, tão menos pessoais.

A dor de tais desvios não podem ser expressas nem mesmo com os mais rebuscados termos os quais se tornam indiferentes frente a falta do descontrole nos momentos secretos da dúvida, da loucura semeada de instante em instante, insaciavelmente e despreocupadamente. O correto sempre é, afinal, entediante. Contraditório por conseqüência? Talvez, também e não.

As novidades nascem quadradas do outro lado, e a grama cresce cinza mas estas há quem se resguarde a tarefa de esconder e regar. Esqueça-se das correntes, estas também estarão bem presas aos cadeados sob os travesseiros de gravetos.

Assim como com os pássaros, o azul do céu não tem dono.

Bata as asas, voe, e aprecie o infinito.

Anônimo disse...

Oi Bu! Posso linkar seu blog no meu???
Bjs